𝗣𝗼́𝘀-𝗘𝗹𝗲𝗶𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀...
Você sabe realmente o que é Comunismo?
A maioria das pessoas fala sobre comunismo sem nunca ter lido uma linha de Karl Marx ou Friedrich Engels. Julgam sem conhecer. E aí está o primeiro problema: opinar sem estudar é cair em armadilhas ideológicas fabricadas para confundir, não para esclarecer.
No clássico O 18 de Brumário de Luís Bonaparte, o próprio Marx afirma:
“Dê a vara e ensine a pescar, não dê o peixe.”
Isso desmonta, por completo, a ideia equivocada de que o comunismo prega o assistencialismo cego. Pelo contrário, Marx já criticava, ainda no século XIX, os efeitos de uma sociedade que apenas "dá o peixe": uma massa dependente, acomodada, sem autonomia e sem consciência crítica. Ele antecipa, inclusive, a crítica ao assistencialismo que hoje vemos criando uma nação de dependentes, desmotivados e manipuláveis.
Agora, reflita: se nem os partidos de esquerda do Brasil conhecem ou seguem esse princípio, como se pode dizer que aqui há comunismo? Na verdade, nunca houve comunismo no mundo. E nem socialismo de fato. O que existiu — na ex-URSS, em Cuba ou na China — foram e são regimes autoritários, ditaduras travestidas de ideologias populares, que usaram os nomes de Marx e Engels como fachada para o controle absoluto.
Antes de defender ou criticar qualquer doutrina — seja Socialismo, Capitalismo, Comunismo ou Anarquismo — é preciso saber do que se trata. Sem esse conhecimento, criam-se paradigmas falsos e sofismas perigosos, usados para dividir, manipular e confundir.
Hoje, o que impera é o capitalismo selvagem, consumista, imediatista e centrado na aparência. Como dizia Milton Santos, vivemos numa “globalização perversa”, onde tudo é espetáculo. A Disney é a metáfora perfeita disso: um mundo de plástico, fabricado para encantar o turista e esconder a realidade. Vivemos a era do “ter” em vez do “ser”. O carro importado, a selfie em Miami, o consumo como identidade — tudo isso nos distancia do que é essencial.
É hora de despertar.
Pare de repetir o que ouviu nos jornais ou nas redes. Leia, estude, investigue. Não seja massa de manobra. Porque enquanto você se perde nos rótulos e nos extremos, a elite segue governando seu destino — e lucrando com sua ignorância
Quem escreve a história? E quem apaga os crimes?
Hitler matou cerca de 4,5 milhões de judeus, muçulmanos, pessoas com deficiência, ciganos e outras minorias em nome de uma “raça pura” e de um nacionalismo doentio.
Stálin, em contrapartida, eliminou mais de 7 milhões de russos, muitos por fome induzida, repressão política e expurgos — tudo sob a bandeira do “socialismo real” que, na prática, era ditadura disfarçada.
Mas pouco se fala que, em nome da liberdade, democracia e “paz mundial”, os Estados Unidos exterminaram cerca de 7 milhões de pessoas no Iraque, Afeganistão, Vietnã e outros cantos do mundo, muitas delas civis inocentes — mulheres, crianças, famílias inteiras, mortas por drones, bombardeios e invasões militares ilegítimas.
E tudo isso por quê?
🛢️ Petróleo. Poder. Dominação.
A história é seletiva. A narrativa oficial escolhe os vilões convenientes e omite os que financiam as guerras por trás da cortina. Hitler e Stálin são retratados como monstros (e com razão), mas quem questiona o imperialismo moderno que mascara genocídios com palavras como “libertação”, “progresso” ou “intervenção humanitária”?
💰 Viva o Capital...
A lógica é simples: quem detém o capital define o que é herói e o que é vilão.
Quem tem mídia, armas e dinheiro, reescreve a história — e nos vende versões pasteurizadas da realidade.
Conclusão: Hora de acordar
Estamos vivendo dentro de uma fábula global.
Uma realidade encenada, onde os discursos são cuidadosamente produzidos e onde a aparência substitui o conteúdo. O verdadeiro comunismo nunca existiu. O socialismo real foi sequestrado por ditadores. O capitalismo, por sua vez, domina o planeta com mãos invisíveis e discursos sedutores.
Tudo é espetáculo. Tudo é consumo. Tudo é controle.
A ignorância foi transformada em ferramenta de poder.
E enquanto nos distraímos com memes, rótulos ideológicos e falsas disputas, a elite segue ditando regras, matando em nome do lucro e escrevendo a história como bem entende.
📚 Não aceite as versões prontas. Leia. Estude. Duvide. Questione.
🔎 Porque a verdadeira revolução começa com a consciência.
E no fim das contas, talvez o que precisamos...
não é escolher um lado político. Mas sair do palco e enxergar os bastidores.





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