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quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Nova Era

 Um novo tempo se inaugura desde o início do século XXI, em meados dos anos 2001, quando nascia uma nova geração, que se gaba em dominar as novas ferramentas midiáticas, mas que inauguraram uma "idiocracia", o dos "coaching", pessoas que se dizem capazes, "jovens", que atraem uma massa de pessoas, em busca de um sucesso, e de um enriquecimento rápido "fast", como demanda dessa cultura animalesca e doente neocapitalista, um grupo que se autodenominam "gurus" da internet, das redes instragram, youtube, e outras porcarias consumíveis. Influenciadores, pessoas que difundem opiniões e ideias, sem compromisso nenhum, "coaching" é uma modinha que ataca até as igrejas hoje, uma "peste negra", uma mentira mensurada por pessoas medíocres, vou longe isso vem incendiando até os líderes....



De fato, digo primeiramente, que eu sou fruto desse movimento, porque uso essas ferramentas para divulgar meu trabalho... Mas, agora como educador, e professor a mais de 20 anos, digo com toda ciência, que a maior parte dessas pessoas, com seu vasto conhecimento, e muitas idéias, falta em seus "cursóides", a experiência da ação, do fato consumido, da prática, "práxis". Muitos ficam somente na teoria, e longe da experiência prática. "Idéias não movem moinhos", mas a construção na prática faz toda a diferença.

Enriquecer de modo rápido, não é a garantia de manutenção desse recurso a longo prazo, é até imprudência, mas uma condição temporária e instável com a seguinte ilusão "melhor viver pouco como um rei, ou viver muito como um zé"... uma mera alusão a pobreza, não digo na frase totalmente irracional que se propaga como peste, mas não da pobreza do "zé", mas da pobreza intelectual de quem dissimina essa frase...


 

Entendam essa frase "sem dor, não existe glória", ou traduzindo, "sem trabalho, não existe sucesso"; como não sobreviver a uma frase protestante dessas, que aprendi na Faculdade, quando jovenzinho, mas fiz o caminho inverso, fui pela idéia da manada: "viver pouco como rei", lá fui eu caindo numa espiral rumo a lama...

Aí vejo aqueles jovens, desfilando com uma mulher bonita (nada contra as mulheres bonitas), naqueles carrões que eles chamam de "nave"- ferraris, porshes, etc... Mas eu vejo pessoas vazias, sem orientação, sem norte, apenas com dinheiro, e nada mais... Hey, leitor! Você vai me falar: é inveja sua! Aí, vão me falar, além de invejoso é fracassado... sim tive muitas derrotas, decepções, fracassos... Mas também tive muitas vitórias, acertos e sucessos...

Que pena você pense assim, merecimento porque ele virou pagodeiro, jogador de futebol, artista, ele mereceu trabalhou... veio da pobreza... será? Me pergunto, será mesmo?

Aí aonde mora a "idiocracia", nas ideias de falacia de muitas pessoas que acreditam no poder do dinheiro, que dizem em tom de escárnio: "Se dinheiro não trás felicidade, se você não é feliz, doa seu dinheiro pra mim e seja feliz", entendo que o dinheiro é dado as pessoas para provar o caráter delas, ou não... Minha opinião é o seguinte, nem sempre elas tem um caráter aprovado. Eu mesmo conheço várias pessoas, que apesar de ter uma montanha de dinheiro, são desonestas, mentirosas e enganadoras... Dinheiro é bom, quando usado corretamente... Não para aparecer, mas e se você usar pra ajudar as pessoas, sem querer se mostrar, ou ainda melhor sem esperar nada em troca... Dái, você está aprovando seu caráter... Não para homens, mas para você mesmo... pior mentiroso é aquele que mente pra si mesmo...

Então dinheiro não mede a índole humana, nem quer dizer que a pessoa é boa ou ruim, somente que ela tem dinheiro, isso não quer dizer que é melhor que nínguem... Mesmo que o mundo mostre ao contrário que a trativa é diferente pra quem tem dinheiro e pra quem não tem,

... Peguemos um exemplo prático: se uma pessoa desprovida de bens entra em um Shopping, e procura uma loja pra gastar X em valor como será a sua trativa? E se uma pessoa com bens materiais procura a mesma loja como seria a sua tratativa? Existem diferenças no atendimento?

Me responda?