𝐁𝐢𝐦𝐛𝐚 𝐨 𝐭𝐫𝐞̂𝐬 𝐩𝐚𝐧𝐜𝐚𝐝𝐚𝐬- 𝐎 "𝐃𝐨𝐮𝐭𝐨̂ 𝐝𝐚 𝐑𝐞𝐠𝐢𝐨𝐧𝐚́"
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| Mestre Bimba "Desafio aos capoeiras e lutadores"- Fonte: https://www.mapadacapoeira.com.br/descricaoPontos.aspx?fk_ponto=5, acesso 18/08/2025 as 20:28 p.m. |
Mestre Bimba: o “Três Pancadas” da Capoeira
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| Fonte- https://www.brasildefato.com.br/podcast/mosaico-cultural/2021/02/05/47-anos-sem-mestre-bimba-da-capoeira-regional-luta-e-resistencia/, acesso 18/08/2025 as 20:37 p.m. |
Na época em que viveu, ainda havia muito preconceito contra a capoeira. Para provar o valor da sua arte, Bimba não pensou duas vezes em enfrentar desafios. Subiu em ringues, aceitou convites para combates contra lutadores de outros estilos e não se intimidou diante de nenhum adversário. O resultado? Segundo os relatos de seus alunos e admiradores, nunca perdeu uma luta. Isso aumentou ainda mais sua fama e respeito como mestre e combatente.
Foi nesses desafios que nasceu o apelido que atravessou gerações: “Três Pancadas”. A história conta que Bimba não precisava de muito para encerrar uma luta. Bastavam três golpes certeiros para derrubar qualquer oponente. Sua capoeira era direta, rápida e prática, sem floreios desnecessários. Esse estilo objetivo fez dele um adversário temido e um mestre respeitado, mostrando que a capoeira podia ser tão eficiente quanto qualquer outra arte marcial.
Conclusão
Mestre Bimba deixou muito mais que vitórias em ringues: ele deixou um legado. O apelido “Três Pancadas” não era apenas uma marca de sua força, mas também um símbolo da sua filosofia de vida — simplicidade, eficiência e coragem. Ele mostrou que a capoeira é resistência, cultura e luta. Hoje, lembrar de Bimba é lembrar de um homem que acreditou na sua arte e a transformou em patrimônio do povo brasileiro.
Referências
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DECANIO, Ângelo A. F. A Herança de Mestre Bimba: Filosofia e lógica africanas da Capoeira. Coleção São Salomão 1. 2ª Edição, Salvador-BA, 1997.
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NENEL, Mestre. Bimba: um século da capoeira regional. Mestre Nenel, Lia Sfoggia (Lua Branca) (organizadora); tradução de Valter Luís da Costa (Mascote). Salvador: EDUFBA, 2018.




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