𝗘𝗻𝘁𝗿𝗲 𝗮 𝗹𝘂𝘅𝘂́𝗿𝗶𝗮 𝗲 𝗮 𝗵𝘂𝗺𝗶𝗹𝗱𝗮𝗱𝗲...


Quer saber qual é o “banquete” que o professor do Estado de São Paulo recebe como benefício de alimentação? Segura essa: R$ 100,00. Sim, cem reais! Uma verdadeira extravagância gastronômica, digna de um cardápio estrelado — se a estrela for de papel alumínio. O apelido entre os servidores não poderia ser mais justo: “Vale Coxinha”. E, convenhamos, dependendo do bairro, esse “vale” não garante nem o combo da lanchonete da esquina.

Agora, veja que espetáculo: cem reais para sustentar uma família inteira. Só se for família de formiga. E ainda falam como se fosse um favor, um presente divino, quando na verdade é a esmola institucionalizada. Porque, claro, o Estado está “falido” — mas só quando o assunto é investir em educação. Para cargos mais pomposos, aí sim o caixa abre, como num passe de mágica: carros oficiais, auxílios generosos e banquetes que fariam inveja a qualquer rei do Oriente.

O resultado? Estamos rifando o futuro de uma geração inteira por trocados que mal compram uma marmita requentada. E enquanto isso, os sultões corruptos do nosso país seguem à mesa, empanturrados de privilégios, jogando as migalhas para baixo como se fosse grande gesto de generosidade.

E a politicalha da educação? Ah, essa é uma obra-prima! Um teatro pastelão em que todos fingem que a escola é prioridade. Cortam fitas, fazem pose, distribuem discursos prontos e selfies sorridentes. Mas, por trás da maquiagem, o cenário é sempre o mesmo: professor com “Vale Coxinha”, escola sucateada e alunos condenados a um espetáculo trágico, aplaudido apenas por quem está no camarote do poder...



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