๐—ค๐˜‚๐—ฒ๐—บ ๐˜๐—ฒ๐—บ ๐—ท๐˜‚๐—ถ́๐˜‡๐—ผ ๐—ณ๐—ฎ๐—ฐ̧๐—ฎ ๐—ผ ๐—พ๐˜‚๐—ฒ ๐—ฒ๐˜‚ ๐—ณ๐—ฎ๐—น๐—ผ ๐—ฒ ๐—ป๐—ฎ̃๐—ผ ๐—ณ๐—ฎ๐—ฐ̧๐—ฎ ๐—ผ ๐—พ๐˜‚๐—ฒ ๐—ฒ๐˜‚ ๐—ณ๐—ฎ๐—ฐ̧๐—ผ

๐—ฆ๐—ฒ๐˜‚ ๐˜๐—ฟ๐—ฎ๐—ฏ๐—ฎ๐—น๐—ต๐—ผ ๐—ฝ๐—ฎ๐—ด๐—ฎ ๐—ฎ ๐—ฏ๐—ฎ๐—ป๐—ฑ๐—ฎ๐—น๐—ต๐—ฎ ๐—ฑ๐—ฎ ๐—ฐ๐—ผ๐—ฟ๐—ท๐—ฎ ๐—ฝ๐—ผ๐—น๐—ถ́๐˜๐—ถ๐—ฐ๐—ฎ

Pensando bem… o que รฉ verdade neste mundo tรฃo desgrenhado, repleto de desejos e vontades humanas?
Partimos da ordem para a desordem, do centro para a marginalidade. Criar a ilusรฃo de que tudo caminha em equilรญbrio, de que as pessoas sรฃo sustentรกveis e planejam cada passo com racionalidade, รฉ cair numa profunda ironia.

Serรก mesmo? Vocรช pode garantir?
Hรก quem busque a perfeiรงรฃo como se quisesse alcanรงar o posto de divindade — olhando os outros de cima, como inferiores. (Risos.) Sei atรฉ o nome desse paรญs: Brasil.

O carnaval se aproxima. Todos mergulhados na folia, esquecendo que os impostos dobram, as contas aumentam e os preรงos disparam. Mas vamos ร  festa, nรฃo รฉ?

Jรก ouvi por aรญ: “O Brasil รฉ diferente porque seu povo รฉ feliz.” Feliz atรฉ demais, talvez. Sorridente mesmo diante da exploraรงรฃo, satisfeito em ser enganado pela elite.
Agora virou moda: a gasolina sobe e a culpa รฉ sempre da Dilma — nunca dos cartรฉis, das refinarias e dos donos do combustรญvel. Mania nacional de perseguiรงรฃo. Eu? Imagina! (Risos.)

E aqui estou, rindo tambรฉm. Afinal, quem estรก na chuva รฉ para se molhar.
Ainda guardo uma ponta de esperanรงa de que a bandalheira nacional mude… talvez quando Dom Joรฃo resolver voltar para Portugal.

Meu medo รฉ que, alรฉm de sorrir, ainda tenhamos que nos ajoelhar e pedir perdรฃo aos “sultรตes” dessa bandalha.
Viva a democracia — dos bem-nascidos!








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